O poema que tinha no meu peito..
era para ti;
Como era também o meu coração..
apaixonado;
Tudo o que tinha dentro de mim..
eu perdi;
E após empenhadas buscas..
nada foi encontrado.
Nem sequer restos de palavras amorosas
ou as raízes dos meus beijos em botão;
Tudo me foi despojado pelas mãos criminosas
de um facínora que não deve ter perdão.
Apenas me deixou a mente..
..o pensamento;
E assim poderei relembrar a tua face;
Fiquei deveras mutilado e deprimente;
Que tormento!!
Pois nem com braços fiquei,com que te abraçe.
Mas mesmo com o coração estraçalhado
há-de nascer em mim
o amor..
Esse amor cego e irremovível
que alguém terá pensado
que um dia teria fim;
Mas não..
Mesmo na maior dor
ele acabará por germinar irressistível
bem fundo e dentro de mim.
António Bastos (meu sogro)
Parabéns..
Mais um poema que toca o coração...
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