sábado, 8 de agosto de 2009

Voz Calada

É neste silêncio desta voz calada
Onde tudo pára e tudo me corre
Aqui é que penso e não digo nada
A viver num tempo onde tudo morre...
É neste silêncio de VOZ abafada
Que imagino tudo e nada acontece
É a Voz ausente de muito cansada
Que vem até mim
E logo adormece!..

Foi neste silêncio de palavra muda
Que não cala tudo aquilo que existe
Nada mais me chega para que me iluda
Por isso me deixo ficar assim triste..
Fosse eu o silêncio e o silêncio da Voz
Daquilo que penso e me desencanto
Eu ficava à escuta e cantava a sós
Com esta mudez que vive em meu canto!!!



Antes de ir verdadeiramente de férias, decidi homenagear os Poetas da família.Foi difícil a escolha, mas depois de tanto ler escolhi este, espero que gostem...Com este poema o meu tio ganhou os jogos florais de cá da terra.
Parabéns tio Silvestre

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